Análise de falhas: Conheça 3 ferramentas úteis

Luis Cyrino
29 nov 2021
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Análise de falhas: Conheça 3 ferramentas úteis

Não importa o quão excelente é a sua gestão, ativos sempre irão falhar, quer isso aconteça raramente ou com frequência – daí a importância de fazer a análise de falhas e aprender com os erros.

Por isso, foram desenvolvidas diversas metodologias de análise de falha que, apesar de suas diferenças, têm um objetivo comum: tornar mais simples e eficiente o processo de “investigação” da falha e garantir que o problema será resolvido rapidamente.

A seguir, você vai descobrir o passo a passo de três ferramentas de análise de falhas que vão melhorar de vez a sua gestão de manutenção.

Combinando as três de forma estratégica, a análise de falhas ganha maior eficiência e os custos com manutenção caem significativamente.

1. Árvore de Falhas

É uma forma organizada e lógica de relacionar as falhas às suas respectivas causas. Funciona assim: depois de descrever o incidente, ou seja, a falha funcional, a equipe identifica todas as etapas do processo que levou o equipamento à falha.

Essa listagem de acontecimentos deve ser feita em ordem inversa, isto é, começando pela manifestação da falha e terminando na causa primária.

Além de definir as etapas do processo de falha, a equipe deve colocar na árvore o máximo de detalhes que conseguir, pois só assim a análise será de fato efetiva. Confira o exemplo:

É claro que esse nível de detalhamento provavelmente não vai ser alcançado de primeira. O processo de listagem dos modos de falha e das possíveis razões para o problema deve ser feito e refeito diversas vezes, até que todas as “raízes” físicas, humanas e latentes daquele defeito estejam claras.

A ferramenta de árvore de falhas é perfeita para quando o gestor deseja avaliar a capacidade de um sistema de resistir a falhas simples ou múltiplas.

Mas nem sempre é a melhor opção de análise – se o escopo do problema for muito grande, o processo trava na análise de elementos não-consequenciais.

2. Diagrama de Causa e Efeito ou Diagrama de Ishikawa

Causa e Efeito, Ishikawa ou “espinha de peixe”, este diagrama é excelente quando o assunto é analisar dispersões (ou variações) em um processo.

O objetivo de seu criador, o engenheiro Kaoru Ishikawa, era fazer uma ferramenta que orientasse as pessoas na hora de identificar as possíveis razões de um problema – que é exatamente o que a análise de falhas procura fazer.

O resultado é uma categorização bem gráfica de raízes e variações, que formam as ramificações da espinha do peixe. Em cada categoria, as causas potenciais são listadas, testadas e validadas com base nas evidências.

O processo de desenvolvimento do diagrama normalmente se inicia com uma reunião de brainstorming do time. Nessa reunião, são feitas sugestões de possíveis origens da falha.

E as causas podem ser classificadas de acordo com seis categorias – as famosas “6M”:

  • Método: problemas podem ocorrer quando o trabalho foi executado de forma incorreta. Cabe à equipe questionar se as práticas adotadas na execução foram realmente as melhores.
  • Matéria-prima: avalie a conformidade técnica do material utilizado, se ele foi obtido de um fornecedor homologado, se tinha boa qualidade.
  • Mão de obra: pressa, imprudência, desleixo e outros comportamentos de colaboradores podem levar à falha. A equipe, além de comprometida e responsável, deve estar bem treinada.
  • Máquinas: a manutenção do maquinário está em dia? Pequenas falhas em equipamentos podem acarretar em problemas maiores, daí a importância de garantir que os ativos estejam funcionando conforme o esperado.
  • Medição: preenchemos essa categoria com as causas relacionadas a instrumentos de medida e indicadores. Ou seja, aqui se avalia se as métricas que a equipe utiliza para mensurar o trabalho são as mais adequadas.
  • Meio ambiente: calor, poluição, poeira e espaço podem causar problemas na operação – por isso as características do ambiente devem ser sempre consideradas pela análise de falhas.

3.Monitoramento online de ativos

Para o gestor que quer estar em dia com as ferramentas mais atuais de gestão de ativos e análise de falhas, os softwares de monitoramento online são a resposta.

Com um sistema que combina internet das coisas (IoT) e inteligência artificial, soluções como a da TRACTIAN coletam dados das máquinas em tempo real e transformam essas informações em insights assertivos que auxiliam o gestor no controle do maquinário e no diagnóstico de causas e efeitos das falhas.

Assim, o tempo e os recursos do time de manutenção são poupados. Fica por conta de a tecnologia calcular, com rapidez e precisão, os principais índices de performance dos ativos, otimizando a análise de falhas e o planejamento de ações que mitiguem suas consequências.

Além disso, por meio do mesmo CMMS amigável e intuitivo, os dados coletados são aproveitados em sua potencialidade máxima, permitindo que você crie métricas de uso dos equipamentos e automatize a abertura de Ordens de Serviço.

É a combinação perfeita entre monitoramento online e gestão de ativos em uma única ferramenta. Saiba como o TracOS™ pode te livrar das planilhas manuais e potencializar sua gestão da manutenção.

Aliando o sistema preditivo da TRACTIAN às outras ferramentas aqui listadas, você potencializa sua gestão de ativos e o processo de análise de falhas, tornando-o ágil e eficiente em qualquer situação.

Contar com a tecnologia para otimizar o trabalho humano e a operação do maquinário é sempre a melhor escolha, especialmente em se tratando de investigar as falhas e aprender com os erros para que não se repitam.

Para saber mais converse com um dos especialistas da TRACTIAN para saber mais sobre como a solução pode melhorar todos os processos da sua manutenção, da análise de falhas à tomada de decisões.

 

Escrito por: TRACTIAN – Monitoramento de Ativos

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